segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

" A minha oração é curta pro santo não entediar "

Pois é, agora o Ano é Novo e "não dá mais pra chorar"
Vou falar com Iemanjá e com algum estranho à meia noite, à luz do luar
Vou "tentar perder um quilo e meio até lá"
Vou pedir ao Santo, mas "a minha oração é bem curta pra não entediar"
Vou tomar banho de sol, ler os livros que faltaram e alguma cerveja pra acompanhar
"Quem sabe eu te ligue pra poder a tarifa a gente aproveitar,
ou quem sabe até eu arranje alguém novo pra me namorar"

E vamo que vamo!





domingo, 20 de dezembro de 2009

Dicas que podem valer

Chega de blá, blá, blá, sentimentalismos promovidos pelo espírito Natalino, aniversário e afins. Este blog já é lido por mais de duas pessoas, com isso, já o considero de utilidade pública.

É chegada a época de arrumar as gavetas, 2010 se aproxima e você não vai querer continuar no próximo ano com o guarda-roupa entulhado com aquele jeans de quando você tinha 18 anos, roupas de academia emboloradas e sapatos plataforma.

A dica é simples e serve pra mim. Algumas amigas disseram que serve para elas também, o que me motiva a pensar que sirva pra mais alguém: roupas que você não usa há mais de um ano devem ser descartadas. A não ser que você tenha um quartinho só para guardar coisas da década de 80 como a minha Tia Helena (ela tem um jogo "Genius" de quando a gente era pequeno e uma máquina de cortar frios de padaria, manual!), desita, você precisa de espaço livre.Portanto, doe, venda para um brechó, sei lá.

Depois, reorganize. Por cor, por gênero, por estação, por preferência. Procure um jeito que você se adapte  e faça. O que costumo adotar é por função, ou seja, roupas de trabalho de um lado, roupas de final de semana de outro, gaveta específica pra roupas de ginástica, etc.

Mas isso é pouco interessante. Bom mesmo é arrumar espaço para poder comprar outras coisas, e aí vale uma outra dica: divida o preço da peça pelo número de vezes que vai usá-la. Explico: uma bolsa custa R$ 300, 00, mas você vai utilizá-la mais de cem vezes, o que dá o valor de R$3,00 por saída. Cada voltinha com o acessório te custará apenas R$3,00, quase de graça.

Façamos outra simulação. Um vestido custa  os mesmos R$ 300,00. Ok ele é lindo, mas é branco e você vai utilizá-lo só na passagem do ano. Caro! Trezentos reais para você aparecer linda e bronzeada na praia durante a virada? Pensando bem, talvez valha a pena, mas não, seguindo o nosso princípio é caríssimo. Desista e invista numa peça que poderá usar mais vezes.

Por fim, livre-se das coisas velhas que não te fazem bem, cultive aquilo que está de acordo com que você deseja, descubra primeiro o que deseja para melhor escolher e depois cultive. Doe sempre, aos outros, à você mesmo, seja generoso. Isso bem que poderia ser uma dica! Vou começar a seguí-la.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009



Este blog está em festa! Pelo menos por hoje. Dia feito pra esquecer de tudo, planejar novas coisas, acreditar que tudo vai dar certo. A cerveja com os amigos serve pra isso também.
Venha comemorar! Alguém aceita um pedaço de bolo? É de chocolate...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Carta que não é de Natal, mas podia ser

Já que embora acredite, não escrevo mais "Cartas ao Papai Noel", dedico este post à alguém muito importante, para marcar o espírito de Natal neste blog. Lá vai:

"Carta que não é de Natal, mas podia ser"

Você sabe que sou dramática. Não seria atriz porque sou envergonhada, mas daria bem para roteirista de filmes europeus ou dramalhões americanos (mexicanos não, tento fugir do cafona).

Não é à toa que resolvi ser psicóloga, assim, sofro com os meus problemas e com os dos outros. Não, sofro com os meus problemas e vejo o sofrimento no outro, o que me faz ficar mais atenta, embora não pareça, à realidade, faz crescer meu mundo.

Eu ando meio triste sim, e ainda bem que você percebeu, gosto quando você nota como me sinto, é importante pra mim. A tristeza é por causa de tudo isso que você sabe e também, eu acho, por causa dessa minha característica de pensar em tudo, mas é meu jeito!

Das idéias avassaladoras e ruins eu tô tentando me livrar, acredite. Mas tenho momentos assim, de tristeza  e de alegria, como todo mundo, só que vividos intensamente. O que é bom e ruim. Como diz minha tia, eu sempre fui uma menininha diferente, as coisas normais nunca me serviram, as respostas, nem as roupas de tamanho criança me serviam direito!!!

Mas olha, eu nunca pensei em desistir, nunca mesmo, nao teria motivos. Teria que escrever uma carta como a Leila Lopes: "era muito chato ir pra academia, etc..."?

Dizem por aí que sou mais que mediana, e modesta. Tenho um trabalho bacana, amigos de verdade, uma família maravilhosa e além do mais, agora tenho um blog, que me dá muito prazer. Me falta mais dinheiro, um novo e grande amor, mas eu vou pedir com mais força esse ano, quem sabe.

Essas mentalizações que você me recomenda , isso realmente não se parece comigo. Eu, psicanalista, mentalizando.... nao ia pegar bem! Então nisso não vai dar mesmo para eu te acompanhar. Mas podemos passar a tarde  juntas, ou um pedaço dela se você puder, assim conversaremos, ou não, apenas passaremos o tempo, isso nos falta.

E tenho certeza que no Natal vamos chorar e nos emocionar muito, o de sempre, e saberemos o quanto podemos contar uma com a outra e com alguns outros, que tudo passa, eu sei, e que a gente passa com tudo. E que se "réveille" o ano novo!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

De porta em porta

Eram vizinhos, pouco importa se da frente ou do lado, interessante é que seus sofás ficavam de costas um para o outro. Num apartamento germinado, o sofá dele dava de bunda pro sofá dela.

Aos poucos foram percebendo essa proximidade, quando cada um chegava e sentava bruscamente em seu sofá, provocava um pequeno tremor na parede que atingia o apartamento do outro. Ele, ligava a Sport TV e abria uma lata de cerveja irlandesa. Ela, assistia algum programinha na GNT enquanto tomava seu "shake" depois da academia.

Mas perto mesmo, eles ficavam em alguns finais de semana, quando jogava seu time e ele dava pulos no sofá, urrando altos palavrões que ecoavam pela sacada aberta. Ou quando ela levava um namorado e eles transavam depois de um filminho e sempre acabavam falando alto umas sacanagens e empurrando o sofá mais forte contra a parede.

Eles nunca se encontravam. Ele, publicitário, ela, trabalho em horário comercial. Ele se mudara há pouco tempo, suas vagas de garagem não eram próximas, não frequentavam as reuniões do condomínio. Ela fazia as compras na lojinha natureba lá pertinho. Ele comprava o que precisava na loja de conveniência do posto da esquina.

Ela, no entanto, sabia quem ele era: inteligente, até bonito, tocava guitarra e às vezes ouvia barulho de baixo.Acordado até tarde, devia ser viciado em internet. Ele pensava às vezes na vizinha gostosa, que fazia algum  tipo de esporte, por causa das garrafinhas de gatorade que via na lixeira.  Divertida, a moça que falava muito ao telefone, dava altas risadas e devia provocá-las em alguém. Muito ocupada, só tinha tempo para lavar suas roupas de madrugada,  horário que cismava em ligar a máquina barulhenta.

Um sabia muito do outro, mas não provava. Tinham uma certa curiosidade boa de manter. Ela quase um dia interfonou para reclamar da gritaria em dia de jogo, mas era antes das dez e estava previsto no regulamento do condomínio. E no mais, se ele fosse muito feio e tivesse a voz fina? Ele pensou em tocar a campainha, mas não havia vazamento algum vindo do ap dela. E o risco de ela não ser nem gostosa, nem divertida?

Preferiram ficar de costas um pro outro, descobrindo sinais sonoros ou restos nas lixeiras. Como num jogo de presença e ausência, estavam perto e longe, mas tinham um ao outro. As portas, de frente, de lado, pouco importa, permaneceram fechadas. Abrí-las para a realidade seria muito risco, melhor assim.


segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Julie, Julia & eu

Eu li o livro e agora vi o filme. Ótimo para um final de domingo em que se  quer apenas diversão, não fosse por eu começar a pensar em absolutamente tudo, ou quase, que me provoca algum interesse.

O livro/filme é baseado em duas histórias reais que se cruzam pela paixão. A diferença é que a paixão de Julie é pela culinária e a de Julia, pela vida.

Julie  é uma mulher perto dos 30 anos em crise (nada de novo), com um casamento bacana, mas que passa por momentos difíceis (tudo normal até aqui). Infeliz no plano profissional, pensa num projeto que fosse capaz de lhe dar um motivo para continuar levantando cedo e pegando o metrô lotado,  que a levaria à uma repartição pública em que passa o dia atendendo reclamações ao telefone. Já que gosta de cozinhar, baseia-se no livro "Mastering the Art of French Cooking" de Julia Child, se propõe a fazer 524 receitas em 365 dias e registrar tudo em um blog.

Julia é apenas a mulher de Paul, funcionário da embaixada americana, que procura uma ocupação entre as várias mudanças que é obrigada a fazer por razão do trabalho do marido. Já que o que mais gosta na vida é de comer, começa a cozinhar. Morando em Paris, estuda na "Cordon Blue", passa a conhecer os melhores ingredientes e acaba tendo  um sucesso que é transformado num livro.

Mas a Julia contada por Julie e vivida por Maryl Streep (o que faz toda a diferença), é alguém que poderia dar certo em tudo o que quisesse. Bastaria  aplicar em algo  a mesma dedicação, perfeccionismo e vontade de acertar que tinha pela culínária, pelo casamento ou  por sua irmã e amigos.

Acho que foi essa Julia imaginada por Julie, que a fez descobrir coisas importantes, deu crédito à alguém que pensava-se incapaz de ir com um projeto até o final e possibilitou que tomasse um outro rumo.

Um aviso importante: assistir à esse filme dá muita fome. Mas não uma fome qualquer, só das melhores coisas da vida, como cerejas frescas. Et bon appétit!


sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Noite em pânico

Eu já disse, não aqui, que tenho sonhado com coisas bizarras. Mas vocês constatarão e poderão concordar comigo, dois pesadelos destes, em noites seguidas, merecem uma visita ao psiquiatra.

Confiram e se puderem, não se assustem. Não digam que não avisei.

Noite em pânico 1




Noite em pânico 2






terça-feira, 24 de novembro de 2009

Mostre suas garras

Entre as muitas compulsões que tenho ou já tive: por comida, por bebida, por remédio pra emagrecer, por esporte (essa durou pouco!) e por vestidos, agora dei pra comprar esmaltes de unha. Fico até satisfeita, porque essa me parece a menos grave de todas. 

Já comprei o vermelho "Doce orgulho", mas perdi o vidro desse. O "Santa Gula", não passei mais porque fico roendo as unhas. Tem um que eu passo sempre, o "Preguicinha". O "Inveja boa"... ah tá, haha!

Dos rosas, tem o "Rosa Chiclete", é melhor não contar pra homem nenhum que passou. O "Toque de ira", estou tentando me controlar pra não passar. E,  finalmente, minhas duas últimas compras, o "Noite quente" e "Atrevida", vou passar um no pé e outro na mão.

Se essas unhas tivessem legenda!


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Je suis la jeune fille aux cheveux blondes

Camille é "La jeune fille aux cheveux blancs" e eu também, embora não tenha coragem de revelar algumas vezes. Por isso viro "blonde", acho que me cai melhor.
Como ela, eu queria marcas superficiais, doem menos e desaparecem rapidamente.

La Jeune Fille Aux Cheveux Blancs

Je suis à l'age où l'on ne dort nulle part
Les seuls lits dont je rêve sont des quais de gare
J'ai loué un placard pour mes robes d'hiver
J'ai tué les parents


Oh je veux partir sur la seule route où il y a du vent
Je suis la jeune fille aux cheveux blancs

Mon amoureux dit qu’il ne me connaît pas
Il vit loin de tout, il vit trop loin de moi
Sur le plus haut volcan où l’amour est éteint
Il reviendra demain

Oh je veux partir sur la seule route où il y a du vent
Je suis la jeune fille aux cheveux blancs

Camille






quarta-feira, 18 de novembro de 2009

terça-feira, 17 de novembro de 2009

De creme ou mista?

Há poucos dias, tive uma das piores sensações da minha vida em uma fila do sorvete do Mc`Donalds. Eu era a primeira de dez pessoas e a garçonete preferiu tirar o pedido de todos antes de servir, ou seja, formou-se uma enorme fila à espera da tal casquinha.

Mas o mal-estar não foi por causa da espera, antes isso,  porque passaria tão logo eu tivesse o sorvetinho em minhas mãos.

Enquanto aguardava, fui notando que o pedido das pessoas se repetia: casquinha mista para o primeiro, mista para a segunda mocinha da fila, sabor misto para o menino de uniforme do colégio ali perto........dez casquinhas mistas! E o meu? Casquinha de creme......

O pensamento recorrente que tinha a cada nova comanda era de que eu  perdia uma das melhores coisas da vida, algo que só eu desconhecia. Sabe quando se tem a impressão de estar na festa errada? 

Na hora de me servir, uma última chance,  ela pergunta se quero uma casquinha mista. Não declino, peço firme a de creme, afinal, que tipo de mulher sem opinião sou eu?

Hoje, na compra de uma nova casquinha: " Só tem de creme, pode ser? " É claro que pode, já que falta de opção, às vezes, é sinônimo de muita felicidade. Mas isso eu não contei à ela.



segunda-feira, 16 de novembro de 2009

sábado, 7 de novembro de 2009

O que provoca o calor

Esse calor e não só ele, me fez pensar em duas cenas que me provocaram um certo sentimento de pena.

A primeira aconteceu sexta-feira. Ao sair da clínica, pelas calçadas do bairro, encontro um cara vestido de dente!!! Isso mesmo, encontrei um dente andante em plena luz do dia, ao sair do trabalho. O pobre homem estava servindo de propaganda para uma clínica dentária lá perto. Vestido de pelúcia, fazia quase quarenta graus! Que dó....

Lembrei-me então de outra cena, de Sex and the City (again), em que Miranda se interessa por um hambúrguer ambulante, desses que só existem nos Estados Unidos. Todos os dias em seu caminho,  ela encontra o simpático sanduíche de carne, queijo e pão com gergelim e fantasia como deve ser o o seu "recheio".

Um belo dia, já apaixonada, pede para que o homem tire a fantasia e descobre que o hambúrguer é meio insosso, bem diferente do que pintava a propaganda, ou melhor, do que ela queria imaginar. Pobre Miranda! 

Só me resta torcer para que o "dente" não fique muitos dias às voltas pelo meu quarteirão. Que risco.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Um homem que poderia ser qualquer

Concordo com o Serginho quando ele irritantemente diz que a mostra de cinema tem muitas coisas insuportáveis. Encontra-se muitos conhecidos, tem um ar de "eu sou cult" e tá cheio de gente que quer parecer mais inteligente porque está vendo este tipo de filme. 

Uma coisa é legítima, se está ali, num horário e local improváveis (por exemplo, seis da tarde de uma sexta-feira no Shopping Cidade Jardim), arriscando-se a ver um filme de uma produção franco-belga-kajaquistanense, é porque se gosta de cinema. 

E felizmente, pode-se ter boas surpresas. É o caso de "Um homem qualquer" do diretor Caio Vecchio. É um filme sensível,  que conta a história de um homem de mais ou menos trinta anos, indefinido na vida, que passa a viver um grande amor com Lia, uma estudante de teatro e um mendigo ex-psiquiatra, a quem escolhe fazer perguntas sobre suas dúvidas existenciais.

Claro que o caso de amor carnal é com Lia, mas a relação que ele traça com esse ex-psiquiatra é das mais verdadeiras, tratam-se de questões que falam em nome próprio e é daí que parte sua busca para tentar alcançar quem é.

No final, um equívoco (a cena que me fez chorar): Quem disse que pra descobrir coisas sobre si próprio é preciso ficar sozinho? Só podia ser coisa de homem!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Ai que furada

Na academia notei umas agulhinhas na orelha de uma menina e resolvi perguntar se ela fazia acupuntura.
- "Pra que?" - eu.
- "Ahhhhhhh, faço pra tendinite, pra dor nas costas, TPM, inchaço, dor de cabeça, intestino preso. Mas também é muito bom pra emagrecer e culote grande.....desincha, sabe!" - diz a moça de orelha furada.
- "Ahhhhhh, mas e pra quem quer fazer pra uma coisa só? Eu tenho muita insônia....." - penso e falo.
- "Ahhhhhh, daí já não sei. Funciona pra tudo, mas pra uma coisa só !?!" - responde ela.
"Melhor não arriscar, né! Vai que melhora outras coisas!!!!" - penso eu.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Gosto disso agora

Eu já gostei mais da Vanessa, mas amo flor e Paraty. No mais, tô gostando desta música agora...hehe...


Certeza de que?

Direto do hospital, que hoje em dia mais parece um hotel 5 estrelas, resolvi postar minha revolta contra a certitude. Como as pessoas podem ter tanta certeza que vai dar tudo certo?
Estou acompanhando minha mãe numa cirurgia (simples) e é claro que estamos torcendo pra que corra tudo bem. Momentos antes da cirurgia eu mesma disse pra ela ficar tranquila que tudo ia dar certo.
Minha indignação não é contra o positivismo nestas ocasiões. Mas contra um certa "tendência" da medicina, que acha que pode aplacar qualquer sofrimento, inclusive psíquico, com técnicas de exames elaborados e medicamentos de última geração.
Neste final de semana estive num simpósio em que um dos conferencistas, o psicanalista Durval Mazzei Nogueira Filho, definiu muito bem esta tentativa: " A má psiquiatria cria um apego aos significados que impede o sujeito de falar em nome próprio."
E é  de pessoas que falem  mais por si mesmas que precisa nossa sociedade, que digam de  suas alegrias, mas também de suas dores e angústias, sejamos mais normais. Voilà!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Fala o que quer...

Eu no meu carro e minha tia  e vem uma Sra.,  pede pra baixar o vidro e um minuto da minha atenção.
Queria ela, me deixar um bom dia e uma publicação para que eu lesse quando tivesse um tempo para pensar em Deus.
Primeiro arregalo de olho (dela): "Não acredito em Deus." - digo eu.
"E você faz o que, moça?" - pergunta. "Sou psicóloga" - respondo.
"E você não gosta que as pessoas acreditem em você?" - ela com o olho ainda arregalado.
"Não necessariamente!" - retruco.
Terceiro arregalo de olho (dela) e apontamento de dedo (dela pra mim): "Olha aqui mocinha, da próxima vez, pense quem é que te dá o ar pra respirar?!?"
E saio eu e minha santa tia, (ela) tentando se esconder atrás da bolsa e o carro morre e demora para pegar.
"Ai meu Deus, só me faltava essa!" - eu.
"Ave Maria, esse carro resolveu não pegar logo agora...." - minha tia.
As duas atrasadas,  quase fizemos uma promessa para que o carro ligasse e chegássemos logo ao nosso abençoado trabalho. O carro logo pega, Graças à Deus!

Ta douleur


Sabe quando a gente perde o fio, ou não acha o fio. Ultimamente acho até que estou com a pontinha na mão....mas, e se ela escapar? Se não for o fio, sabe quando a gente não acha a ponta no rolo de durex?
Nesses momentos eu queria ser meio Camille, ficar pelada, me descabelar, ou pelo menos saber cantar. Já ajudaria!


Não dá pra incorporar, mas vá atrás!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Ele no escafandro e eu a borboleta

Hoje o babaca do gerente do banco me ligou, adivinha, para oferecer um up grade no seguro de vida. Dizia ele que eu teria mais 30.000 em acidentes aéreos ou terrestres, o auxílio funerário (evidentemente) e ainda mais 90.000 em caso de invalidez. "Mas tem que ser invalidez total!" – disse ele do outro lado da linha.

Eu, vivinha da Silva, numa loja tentando comprar uma roupa de ginástica, me inspirei em tempo de dizer: "Mas invalidez pode ser parcial? Melhor ficar inválida por inteiro!"

Imaginem, como em O Escafandro e a Borboleta (com o ótimo Mathieu Amalric),  nenhum músculo de seu corpo mexe, mas é possível ainda pensar, já que seu cérebro, por puro infortúnio, permaneceu intocado.

E solto: “Prefiro morrer!” - antes que ele dissesse que isso não era um prenúncio de coisa alguma, só uma tentativa de me tirar um pouco mais de dinheiro e bater sua meta do mês. Mas não vou morrer, pelo menos não pretendo, tão cedo, apenas aos trinta e poucos anos, que tragédia seria! Tenho ainda muita asa pra gastar...





segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Loiras 2 - Mais do mesmo

A LOIRA NO TELEFONE!
A loira falou no telefone:
- Alô, eu poderia falar com a dona Marta?
- É a própria.
- Oi própria! Eu poderia falar com a dona Marta?


EVA ERA LOURA
Descobriram que Eva era loura.
É que ela, numa bela tarde no paraíso, chegou por trás de Adão, tapou-lhe
os olhos e perguntou:
Adivinha quem é?


CONTRA-MÃO
O Policial diz para uma loira:
-Dirigindo na contra mão! A senhora não está vendo para onde está indo?
-Não. Mas deve ser muito ruim lá, está todo mundo voltando.



A fonte é a mesma http://www.pobreotario.com/ , e a loira também. Só 15 anos e já sabe rir de si mesma....inteligentinha a moça!


Loiras 1

Numa conversa esse final de semana, lembrei de um filme ótimo,"Scoop". É Woody Allen e tem ela, a loira-mor Scarlett Johansson, no papel de uma jovem jornalista. Já valeria  pela cena em que os dois estão em um restaurante e ela pergunta: "Como você consegue comer tanto?". Ele responde: " Não se preocupe, a neurose consome todas as minhas calorias!"



quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Pizza indigesta

Vou pegar meu carro no final da tarde e se aproxima o flanelinha/guardador da rua: “Kenia, você que gosta de pizza (como ele sabe???) olha esse papel...” – e me passa o papelzinho da nova pizzaria do bairro.

“Olha essa pizza: chama presidente!!!”- comenta ele. Vejo a descrição: camarão pistola, alho poró, ervas finas e gotas de cheddar cremoso. 50 paus!!!

Vou descendo o olho e vai melhorando:

Senador: abobrinha, tomate seco, catupiry e parmesão.

Brasília: presunto gordo, gorgonzola, rodelas de tomate.

Tem a Fome Zero, colocaram tudo junto: mussarela, presunto, frango, palmito, rodelas de tomate, mussarela, catupiry e bacon.

E a eleitor: calabresa, pimenta, ovos, cebola e mussarela.

Pimenta nos olhos dos outros é refresco! Pizzaiolo sábio esse.



terça-feira, 6 de outubro de 2009

Um bebê por perto

Ter criança por perto é sempre muito legal, principalmente porque não vai ser minha. Não que eu não goste de criança, pelo contrário, é que acho que não vou saber cuidar.
A Tati, minha amiga há quase trinta anos (isso mesmo, nos conhecemos no maternal!) está grávida.
Ela e o Riq vão ter um bebê e eu vou ser titia! E com o bebê da Tati, sob a supervisão deles, eu vou poder pegar no colo, dar mamadeira, suquinho e papinha. E depois de bastante treino, um dia, se eles confiarem, vou poder ficar com o bebê enquanto eles saem só os dois! Vou ao primeiro aniversário e achar o máximo ao telefone com a Tati contando que ele deu o primeiro passo. Vou concordar que ele é o bebê mais fofo de todos!!!
Estou muito feliz e vou pedir, do meu jeito, para que nada aconteça à ele e que seja muito bem vindo neste mundo!



segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Nerd guy

Barbara Gancia twittou esta madrugada e eu vos posto aqui:

Dono do YouTube é gato e agora descubro q inventor do Twitter tbm é. Queer Eye For The Nerd Guy?


O cara é gato, nerd e vai ficar rico? Começo a acreditar no Lula também?

domingo, 4 de outubro de 2009

Espelho, espelho meu

Mulher é mesmo assim, nunca sabe se está bem ao se arrumar pra sair. Eu mesma, dona de mais de 30 vestidos, nunca tenho um que sirva pra aquela ocasião. Não sabemos se vamos de saia ou calça, e se a saia for curta demais e se a calça achatar a bunda? E o cabelo, liso ou com as pontas enroladas? Decote ou aquela blusa fofa de renda? Estamos sempre inseguras com o visual.

Nessas horas, não adianta perguntar pra mãe ou olhar vinte vezes em cinquenta posições diferentes na frente do espelho, você nunca vai saber. Pra resolver esse dilema, tenho uma boa dica. O negócio é se arrumar o melhor que conseguir e apelar pra conveniência do posto de gasolina. Sabe aquela lojinha onde fica um monte de homem bebendo, só no esquenta, antes da balada? É ali que você vai saber se a sua produção vai fazer sucesso.

Inventa qualquer coisa pra comprar, chicletes, água, camisinha, sei lá, o importante é uma descida triunfal do carro e passar bem na frente dos caras, que podem ter três tipos de reação, a saber:

Só olhar você passar, o que é bom e quer dizer que você acertou no make e roupa;

Olhar e falar alguma coisa chula, significa que você tá poderosa, gostosa e vai arrasar com aquele paquera que tá querendo faz tempo;

Ou eles não falam nada e sequer olham, neste caso, volte pra casa. Você errou em tudo e o que já começa errado, não pode dar certo e dá errado até o final.


sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Déjà vu

Como boa aspirante à analista que sou, fico tentando explicar tudo, vocês sabem. Dia desses, tive um déjà vu, aquele negócio da gente ter a impressão de passar por algo que já viveu, esquisitérrimo e difícil de entender como pode acontecer.

Freud tinha lá suas explicações para o termo, mas os neurologistas têm a que mais gosto, ou a mais plausível, pelo menos. Dizem eles que é algo que você vivencia naquele instante e que o cérebro não processa na hora, mas segundos depois. Então, é um engodo, você pensa rever uma coisa que está realmente acontecendo naquele momento. Deu pra entender?

Eu reexplico: é como aquele fenômeno que acontece na TV, o delay, quando um cara tá falando na TV nos EUA e a gente escuta primeiro e depois ele mexe a boca, esquisitérrimo, mas é um retardo nos sinais técnicos. Deu pra entender?

Bom, é como disse um cara da espetacular, educativa e famosíssima banda “Calcinha Preta” certa vez na TV, sobre o significado de sua música “Déjà vu”: Ah, é uma palavra em francês, ué!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Inverninho

Com esse frio de quase inverno, resolvi "repostar" (publiquei isso no ano passado) duas receitinhas de chá fáceis e deliciosas. E o melhor, esquenta o pé de moças solteiras, vovós, vovôs, homens casados que por alguma razão estão dormindo no sofá, etc, etc...

Pela complexidade, vocês logo vão perceber que este blog está longe de se tornar uma referência gastronômica. Mas tá valendo...

Thé des fruits
½ maçã picada

1 fatia de abacaxi em pedacinhos

um saquinho de chá de frutas vermelhas ou flores e frutas

água fervendo, muito fervendo

Coloque em uma caneca (bem bonita) um punhado de maçã picada e pedacinhos de abacaxi, jogue água fervendo por cima. Coloque o saquinho de chá e deixe por alguns minutos. Adoce como quiser, é uma delícia!

Ps: Esse chá também pode ser tomado em qualquer Fran´s Café, por R$ 4,50. O nome no cardápio é Chai de Frutas. Você pede, bebe e paga, mas acho que o deles não esquenta o pé.


Chá de maracujá com canela

1 colher de polpa de maracujá de verdade
1 pau de canela, não pode ser pó, tem que ser pau

Água fervendo

A Marli, minha cabelereira que deu a receita, disse que é só colocar o maracujá, o açúcar ou adoçante e o pau de canela no fundo da xícara e completar com água fervente. Deixe um pouquinho e coe. Pode tomar que ela garante, ou deve garantir, mas eu garanto.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Porque eu também sou

Por que as loiras ficam de olhos fechados diante de um espelho?
— Para tentarem se ver como elas ficam quando estão dormindo!

Sabe por que o cérebro de uma loira fica do tamanho de uma ervilha depois que ela morre?
— Porque incha!

Como se chama uma loira que tinge o cabelo de preto?
— Inteligencia Artificial

Por que a Loira ficou feliz quando terminou de montar um quebra-cabeça em 6 meses?
— Por que na caixa dizia: " de 2 a 4 anos"

Por que as loiras odeiam M&Ms?
— Porque eles são muito difíceis de descascar.

Fonte: http://www.pobreotario.com/ blog de uma loira de 15 anos, tadinha!

Como é ser Bi

Vou esclarecer desde o princípio que não se trata de uma experiência sexual, antes que eu comece a receber cantadas de meninas interessantes ou casais interessados em algo mais que uma sincera amizade. O meu Bi é de Biathlon, competição que participei, sem saber bem porque nem como, esse final de semana.

O mérito é de se jogar ao mar, nadar, e depois sair correndo. Decidi fazer a travessura porque já estava dando umas corridinhas desde o começo do ano e sempre gostei de nadar, pensava em fazer uma travessia, e achei que já estava nadando bem pra isso. Que metidez a minha!

Acontece que na piscina, onde treino normalmente, não tem ondas, e correr sem ter nadado antes, é algo bem diferente do esforço necessário pra correr depois de ter dado muito de suas forças no nado. Mas meu problema, confesso, foram as ondas.

As ondas vinham e a cada braçada que dava, eu voltava dez, mais metros. Quando ia pegar ar na braçada e vinha uma onda, não era ar que eu encontrava, mas muita água que engolia. Estar no mar, com essa dificuldade toda, te faz pensar que você começará um trabalho voluntário, que vai emagrecer todos os quilos que faltam, que vai guardar uma parte de seu salário pro futuro, mas você esquece logo em seguida, porque ainda falta a corrida.

Eu fui, e com muito esforço consegui completar, com a ajuda de um cão “guia” que foi me perseguindo, ou me apoiando, desde o meio até o final do percurso. E o apoio da minha equipe, sensacional, que estava na maior torcida.

Embora pareça ridículo, porque tudo aquilo não vai te render dinheiro nenhum, o desafio é precisar se superar a cada minuto e esse é o grande barato. Ainda é cedo pra avaliar se farei de novo, mas agora posso falar com propriedade, ser Bi é legal.





quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Pontinhos de m.........

Eu acho que nunca seria uma boa escritora, verdadeiramente uma escritora, por um só motivo, não consigo falar escrachadamente. Isto significa que não tenho o desprendimento necessário para o ofício.

Não consigo, por exemplo, falar completamente mal de alguém. Fico medindo palavras, não cito nomes, modifico personagens por vergonha! Sou do tipo que muda de canal quando alguém faz uma pergunta constrangedora à outra pessoa na TV.

Pense que quando vou falar um palavrão, ou melhor, escrever, por exemplo, no MSN, eu uso pontinhos! Exemplo: nossa que me................... isso que te aconteceu, ou ainda, é fo....................... essa situação! Imagina eu censurando o meu próprio texto! Não que eu quisesse ser uma escritora pornô, mas pra ficar melhor, mais engraçado, todo texto precisa de uma certa dose de sacanagem.

Acho que isso pode ser de família. Tenho uma prima pior que eu. Temos um amigo em comum, na equipe de corrida, que fala muitos palavrões. Mas quando ele diz, nem parece, é tão dele... E um dia minha prima disse à ele: - Você sabe que “negócio” de bêbado não tem dono. Ele disse à ela: --- “Negócio, não! Fala a palavra! Libera isso!” E ela vermelha: - aquele negócio, troço, aquilo de bêbado..... O amigo: c..... Débora, c.....! Tá bom e bem rápido: c............. de bêbado não tem dono! Afffff, falou!

Já perceberam que lido mal com isso e me enchem de perguntas do tipo: estamos fazendo uma enquete aqui e vc acha que o tamanho do p............. é importante? E eu digo que não vou responder este tipo de pergunta. Não porque eu não queira, é que não consigoooo!

Pelo número de pontinhos neste texto dá pra perceber que não escrevo, mas até que tenho um bom repertório. Será que é isso, ca...........?!? Penso mais nisso que uma boa escritora.


domingo, 20 de setembro de 2009

Freud e o feminino

Há 70 anos da morte daquele que descobriu o inconsciente e com isso revelou que a maioria de nossos atos, se não todos, estão sujeitos a um desejo que não controlamos, resolvi postar uma passagem interessante de Freud que está num livro que me foi indicado por um amigo.

É psicanálise pura, mas não foge ao tema recorrente e tenho percebido, central deste blog, a mulher, o feminino. Afinal, como nos disse Lacan, Freud passou a vida tentando responder a seguinte questão: “ O que quer uma mulher”? - era um gênio, mas era homem.

Abaixo o trecho que está em um livro, para leigos, que aborda a psicanálise do ponto de vista de uma jornalista. Daí mesmo o que o torna mais interessante:

“O amor sexual é, sem dúvida, uma das principais coisas da vida, e a união da satisfação psíquica e corporal no gozo do amor é um de seus pontos culminantes. À parte alguns poucos fanáticos bizarros, o mundo inteiro está ciente desse fato e conduz sua vida em consonância com ele; só a ciência é delicada demais para admiti-lo. Além disso, quando uma mulher demanda amor, rejeitá-la e recusar-se é um papel desolador para um homem desempenhar....

Não são os desejos francamente sensuais da paciente que constituem a tentação. Estes tem maior probabilidade de ser repelidos e requerem toda a tolerância do médico, para que ele possa encará-los como um fenômeno natural. São antes, talvez, os desejos mais sutis de uma mulher, inibidos em seus objetivos, que trazem em si o risco de fazer o homem esquecer sua técnica e sua tarefa médica, em nome de uma experiência agradável”.

(Trecho de Freud que está no livro “Psicanálise: a profissão impossível – uma investigação jornalística sobre o ofício do psicanalista”, de Janet Malcolm).


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Amores possíveis

Cena do Murilo Benício by Sandra Werneck descrevendo sua mulher ideal. Vocês verão, muito comum, simples........mediana!



terça-feira, 15 de setembro de 2009

E a fila? Anda?

Que paulistano gosta de fila todo mundo sabe. Que paulistano reclama de fila todo mundo sabe. Então, neste domingo resolvi experimentar essas duas máximas paulistanas indo à restaurantweek , pra quem nunca ouviu falar, uma espécie de “liquidação” feita pelos restôs, que oferecem oportunidade de comer bem por um preço razoável durante pouco mais de uma semana em São Paulo.
Marcamos eu e mais duas amigas, num restaurante nos Jardins em que não teríamos a menor condição de tomar nem uma água com gás em dias convencionais.
A cena: Cheguei e elas estavam na fila, a saber, a fila 1. Fila obrigatória da direita para passar para a fila 2, a da esquerda, essa já intermediária, que daria acesso à fila 3. Nesta terceira, você (que vantagem!) esperaria sentado, no bar, há algumas poucas horas do tão esperado momento de sentar à mesa e degustar o menu pré-escolhido pelo próprio restaurante, mas que mesmo assim valeria a pena por ser muito barato.
Isso tudo nos foi informado por uma simpática e gentil senhora, funcionária do restaurante, imagino, que tentava organizar as três filas e pedia paciência e sorriso no rosto para os futuros comensais. Uma fila, ok! Mas três e com fome? Não dá pra sorrir... dá pra esperar de cara feia.
E ela continua dizendo que alguns reais da conta paga serão doados ao Ação Criança. - Ação Criança? – pergunta uma. – Claro! Você não sabia? – respondemos as outras duas com cara de espanto e fome para a terceira que não sabia que esta era uma ação “quase” beneficente, ou seja, passa-se bem, mas por uma boa causa.
Meia hora depois, ainda na fila 1, resolvemos partir para outro restaurante, afinal, vários da região participavam da mesma ação. Há duas quadras encontramos outro com algumas poucas pessoas na porta. – Oba, sem fila! – comentamos. Engano, a fila, de uma hora e meia, segundo o cara da entrada, era no pátio interno.
Bem, vamos para outro bairro, Higienópolis, em Higienópolis não vai ter fila...Mas com aquele bando de judeu querendo desconto em tudo? - fala a outra.
Pegamos o carro e mais quinze minutos, Higienópolis! Brasserie do Monsieur Fulano de tal. Desta vez, ninguém na porta, que alívio após uma hora atrás de um restaurante. - Vocês tem espera? – nós, esperançosas. – Quarenta minutos senhoritas! – o cara da porta com um sorriso de quem já devia ter comido um prato de arroz com feijão ao meio dia. A fila era no bar. Melhor esperar, concordamos, já sem forças pra pegar novamente o carro e procurar outro lugar.
Duas horas depois, contabilizando idas, vindas e filas, sentamos para a refeição em quase estado de alucinação. E aí que.....o restaurante era francês, tipicamente francês, com suas parcas porções. Comemos tudo e não repetimos, porque não podia, e pagamos uma conta não tão barata assim por causa das bebidas e do couvert. Ok, Ação criança, ok.
Conclusão e óbvia: bom mesmo é ter dinheiro ou fazer como americano e chamar o delivery, não importa O QUE vai comer, mas QUE vai comer!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Obrigada pelas manifestações dos amigos que me disseram que sou uma garota acima da média, hehe! E obrigada ainda a uma amiga, Cris, que me fez acreditar que estou mesmo na direção certa, assumidamente mediana, perguntando se ela ganharia algum dinheiro para ler este blog?!? Merci Cris!

Garota mediana

Essa é velha e quem me conhece já escutou essa história, que aliás nem é minha, é emprestada de uma grande amiga. Mas resolvi começar por aqui para não criar falsas expectativas em amigos, curiosos ou pessoas bondosas que possam talvez acessar esse blog.

Então lá vai, este é um blog de uma garota mediana, isto significa que não sou nem bem inteligente, nem tampouco uma tosca. Não sou tão feia, mas também não sou linda. Não tão alta, nem tão baixa. Não tenho dinheiro, mas não sou tão pobre. Nunca saltei de pára-quedas, nem viajei pro Azerbaijão. Nunca nem experimentei uma droga diferente pra contar como é. As experiências pelas quais passei são das mais comuns, mesmo assim, garanto, tem algo de interessante. Pode parecer pretensioso, mas repito, pode ser interessante justamente por ser comum, mediano, repetitivo, parecido com a maioria das pessoas.

Os assuntos dos quais posso tratar são dos mais corriqueiros, até porque não tenho uma cultura espetacular e ninguém que é mediano tem tanta capacidade pra inventar coisas novas sem ter passado pela experiência. Portanto apresento-lhes: classe média, nem bem católica, pseudo-corredora, quase analista e aspirante a escritora desse blog. Alguém se habilita?