terça-feira, 29 de setembro de 2009

Porque eu também sou

Por que as loiras ficam de olhos fechados diante de um espelho?
— Para tentarem se ver como elas ficam quando estão dormindo!

Sabe por que o cérebro de uma loira fica do tamanho de uma ervilha depois que ela morre?
— Porque incha!

Como se chama uma loira que tinge o cabelo de preto?
— Inteligencia Artificial

Por que a Loira ficou feliz quando terminou de montar um quebra-cabeça em 6 meses?
— Por que na caixa dizia: " de 2 a 4 anos"

Por que as loiras odeiam M&Ms?
— Porque eles são muito difíceis de descascar.

Fonte: http://www.pobreotario.com/ blog de uma loira de 15 anos, tadinha!

Como é ser Bi

Vou esclarecer desde o princípio que não se trata de uma experiência sexual, antes que eu comece a receber cantadas de meninas interessantes ou casais interessados em algo mais que uma sincera amizade. O meu Bi é de Biathlon, competição que participei, sem saber bem porque nem como, esse final de semana.

O mérito é de se jogar ao mar, nadar, e depois sair correndo. Decidi fazer a travessura porque já estava dando umas corridinhas desde o começo do ano e sempre gostei de nadar, pensava em fazer uma travessia, e achei que já estava nadando bem pra isso. Que metidez a minha!

Acontece que na piscina, onde treino normalmente, não tem ondas, e correr sem ter nadado antes, é algo bem diferente do esforço necessário pra correr depois de ter dado muito de suas forças no nado. Mas meu problema, confesso, foram as ondas.

As ondas vinham e a cada braçada que dava, eu voltava dez, mais metros. Quando ia pegar ar na braçada e vinha uma onda, não era ar que eu encontrava, mas muita água que engolia. Estar no mar, com essa dificuldade toda, te faz pensar que você começará um trabalho voluntário, que vai emagrecer todos os quilos que faltam, que vai guardar uma parte de seu salário pro futuro, mas você esquece logo em seguida, porque ainda falta a corrida.

Eu fui, e com muito esforço consegui completar, com a ajuda de um cão “guia” que foi me perseguindo, ou me apoiando, desde o meio até o final do percurso. E o apoio da minha equipe, sensacional, que estava na maior torcida.

Embora pareça ridículo, porque tudo aquilo não vai te render dinheiro nenhum, o desafio é precisar se superar a cada minuto e esse é o grande barato. Ainda é cedo pra avaliar se farei de novo, mas agora posso falar com propriedade, ser Bi é legal.





quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Pontinhos de m.........

Eu acho que nunca seria uma boa escritora, verdadeiramente uma escritora, por um só motivo, não consigo falar escrachadamente. Isto significa que não tenho o desprendimento necessário para o ofício.

Não consigo, por exemplo, falar completamente mal de alguém. Fico medindo palavras, não cito nomes, modifico personagens por vergonha! Sou do tipo que muda de canal quando alguém faz uma pergunta constrangedora à outra pessoa na TV.

Pense que quando vou falar um palavrão, ou melhor, escrever, por exemplo, no MSN, eu uso pontinhos! Exemplo: nossa que me................... isso que te aconteceu, ou ainda, é fo....................... essa situação! Imagina eu censurando o meu próprio texto! Não que eu quisesse ser uma escritora pornô, mas pra ficar melhor, mais engraçado, todo texto precisa de uma certa dose de sacanagem.

Acho que isso pode ser de família. Tenho uma prima pior que eu. Temos um amigo em comum, na equipe de corrida, que fala muitos palavrões. Mas quando ele diz, nem parece, é tão dele... E um dia minha prima disse à ele: - Você sabe que “negócio” de bêbado não tem dono. Ele disse à ela: --- “Negócio, não! Fala a palavra! Libera isso!” E ela vermelha: - aquele negócio, troço, aquilo de bêbado..... O amigo: c..... Débora, c.....! Tá bom e bem rápido: c............. de bêbado não tem dono! Afffff, falou!

Já perceberam que lido mal com isso e me enchem de perguntas do tipo: estamos fazendo uma enquete aqui e vc acha que o tamanho do p............. é importante? E eu digo que não vou responder este tipo de pergunta. Não porque eu não queira, é que não consigoooo!

Pelo número de pontinhos neste texto dá pra perceber que não escrevo, mas até que tenho um bom repertório. Será que é isso, ca...........?!? Penso mais nisso que uma boa escritora.


domingo, 20 de setembro de 2009

Freud e o feminino

Há 70 anos da morte daquele que descobriu o inconsciente e com isso revelou que a maioria de nossos atos, se não todos, estão sujeitos a um desejo que não controlamos, resolvi postar uma passagem interessante de Freud que está num livro que me foi indicado por um amigo.

É psicanálise pura, mas não foge ao tema recorrente e tenho percebido, central deste blog, a mulher, o feminino. Afinal, como nos disse Lacan, Freud passou a vida tentando responder a seguinte questão: “ O que quer uma mulher”? - era um gênio, mas era homem.

Abaixo o trecho que está em um livro, para leigos, que aborda a psicanálise do ponto de vista de uma jornalista. Daí mesmo o que o torna mais interessante:

“O amor sexual é, sem dúvida, uma das principais coisas da vida, e a união da satisfação psíquica e corporal no gozo do amor é um de seus pontos culminantes. À parte alguns poucos fanáticos bizarros, o mundo inteiro está ciente desse fato e conduz sua vida em consonância com ele; só a ciência é delicada demais para admiti-lo. Além disso, quando uma mulher demanda amor, rejeitá-la e recusar-se é um papel desolador para um homem desempenhar....

Não são os desejos francamente sensuais da paciente que constituem a tentação. Estes tem maior probabilidade de ser repelidos e requerem toda a tolerância do médico, para que ele possa encará-los como um fenômeno natural. São antes, talvez, os desejos mais sutis de uma mulher, inibidos em seus objetivos, que trazem em si o risco de fazer o homem esquecer sua técnica e sua tarefa médica, em nome de uma experiência agradável”.

(Trecho de Freud que está no livro “Psicanálise: a profissão impossível – uma investigação jornalística sobre o ofício do psicanalista”, de Janet Malcolm).


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Amores possíveis

Cena do Murilo Benício by Sandra Werneck descrevendo sua mulher ideal. Vocês verão, muito comum, simples........mediana!



terça-feira, 15 de setembro de 2009

E a fila? Anda?

Que paulistano gosta de fila todo mundo sabe. Que paulistano reclama de fila todo mundo sabe. Então, neste domingo resolvi experimentar essas duas máximas paulistanas indo à restaurantweek , pra quem nunca ouviu falar, uma espécie de “liquidação” feita pelos restôs, que oferecem oportunidade de comer bem por um preço razoável durante pouco mais de uma semana em São Paulo.
Marcamos eu e mais duas amigas, num restaurante nos Jardins em que não teríamos a menor condição de tomar nem uma água com gás em dias convencionais.
A cena: Cheguei e elas estavam na fila, a saber, a fila 1. Fila obrigatória da direita para passar para a fila 2, a da esquerda, essa já intermediária, que daria acesso à fila 3. Nesta terceira, você (que vantagem!) esperaria sentado, no bar, há algumas poucas horas do tão esperado momento de sentar à mesa e degustar o menu pré-escolhido pelo próprio restaurante, mas que mesmo assim valeria a pena por ser muito barato.
Isso tudo nos foi informado por uma simpática e gentil senhora, funcionária do restaurante, imagino, que tentava organizar as três filas e pedia paciência e sorriso no rosto para os futuros comensais. Uma fila, ok! Mas três e com fome? Não dá pra sorrir... dá pra esperar de cara feia.
E ela continua dizendo que alguns reais da conta paga serão doados ao Ação Criança. - Ação Criança? – pergunta uma. – Claro! Você não sabia? – respondemos as outras duas com cara de espanto e fome para a terceira que não sabia que esta era uma ação “quase” beneficente, ou seja, passa-se bem, mas por uma boa causa.
Meia hora depois, ainda na fila 1, resolvemos partir para outro restaurante, afinal, vários da região participavam da mesma ação. Há duas quadras encontramos outro com algumas poucas pessoas na porta. – Oba, sem fila! – comentamos. Engano, a fila, de uma hora e meia, segundo o cara da entrada, era no pátio interno.
Bem, vamos para outro bairro, Higienópolis, em Higienópolis não vai ter fila...Mas com aquele bando de judeu querendo desconto em tudo? - fala a outra.
Pegamos o carro e mais quinze minutos, Higienópolis! Brasserie do Monsieur Fulano de tal. Desta vez, ninguém na porta, que alívio após uma hora atrás de um restaurante. - Vocês tem espera? – nós, esperançosas. – Quarenta minutos senhoritas! – o cara da porta com um sorriso de quem já devia ter comido um prato de arroz com feijão ao meio dia. A fila era no bar. Melhor esperar, concordamos, já sem forças pra pegar novamente o carro e procurar outro lugar.
Duas horas depois, contabilizando idas, vindas e filas, sentamos para a refeição em quase estado de alucinação. E aí que.....o restaurante era francês, tipicamente francês, com suas parcas porções. Comemos tudo e não repetimos, porque não podia, e pagamos uma conta não tão barata assim por causa das bebidas e do couvert. Ok, Ação criança, ok.
Conclusão e óbvia: bom mesmo é ter dinheiro ou fazer como americano e chamar o delivery, não importa O QUE vai comer, mas QUE vai comer!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Obrigada pelas manifestações dos amigos que me disseram que sou uma garota acima da média, hehe! E obrigada ainda a uma amiga, Cris, que me fez acreditar que estou mesmo na direção certa, assumidamente mediana, perguntando se ela ganharia algum dinheiro para ler este blog?!? Merci Cris!

Garota mediana

Essa é velha e quem me conhece já escutou essa história, que aliás nem é minha, é emprestada de uma grande amiga. Mas resolvi começar por aqui para não criar falsas expectativas em amigos, curiosos ou pessoas bondosas que possam talvez acessar esse blog.

Então lá vai, este é um blog de uma garota mediana, isto significa que não sou nem bem inteligente, nem tampouco uma tosca. Não sou tão feia, mas também não sou linda. Não tão alta, nem tão baixa. Não tenho dinheiro, mas não sou tão pobre. Nunca saltei de pára-quedas, nem viajei pro Azerbaijão. Nunca nem experimentei uma droga diferente pra contar como é. As experiências pelas quais passei são das mais comuns, mesmo assim, garanto, tem algo de interessante. Pode parecer pretensioso, mas repito, pode ser interessante justamente por ser comum, mediano, repetitivo, parecido com a maioria das pessoas.

Os assuntos dos quais posso tratar são dos mais corriqueiros, até porque não tenho uma cultura espetacular e ninguém que é mediano tem tanta capacidade pra inventar coisas novas sem ter passado pela experiência. Portanto apresento-lhes: classe média, nem bem católica, pseudo-corredora, quase analista e aspirante a escritora desse blog. Alguém se habilita?