terça-feira, 1 de junho de 2010

E agora Gertrudes?

Por esses dias, a Letícia, prima que mais parece irmã, me contou a história de uma amiguinha. Achei que mereceria um post. Voilá.
Amanda, a amiguinha, não é daqui, nasceu (sorte dela) no Ceará.
Como boa nordestina que é, tinha um bicho de estimação peculiar, uma galinha que respondia pelo nome de Gertrudes. Todo santo dia a Amanda banhava sua galinha num balde com sabão e ela ficava bem perfumada para saracuterar pelo quintal.
Numa bela manhã de sol, a menina de dez anos, achou a galinha meio encardida e resolveu colocá-la de molho. Ficou Gertrudes na água e sabão, uma hora....mais de uma....mais de duas...a manhã inteirinha.
Acabou sucumbindo ao molho sem virar cabidela. Amanda enterrou a pobre no quintal, chorosa, com direito a plaquinha com seu nome.
Hora do almoço! E sua avó havia preparado? Galinhada!!!
A menina nunca se esqueceu da cena, pensava em Gertrudes despedaçada na panela, pescoço prum lado, pezinho pra outro, asinhas que não batiam mais.
Até hoje tem certeza que sua avó enterrou sua boneca e botou Gertrudes na panela. Nunca mais comeu galinha, nem frango, nem nada que que voasse. Mas de boneca continuou brincando. Pudera.

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